Golpistas estão trocando o QR Code de bicicletas de aluguel no Rio de Janeiro (RJ) para que os usuários do serviço desbloqueiem bikes estacionadas em outros locais. Reportada nesta segunda-feira (9) pela TV Globo e confirmada pelo Canaltech, a abordagem possibilita o uso do Bike Itaú por terceiros em nome das vítimas.
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A ação acontece na Tijuca, bairro da Zona Norte da cidade, segundo o telejornal local Bom Dia Rio, e explora o sistema de retirada de bicicleta, que acontece por meio de um cartão físico ou através de um QR Code.
No segundo método, o código fica localizado no guidão e deve ser escaneado pelo aplicativo oferecido da Tembici, empresa responsável pela operação do Bike Itaú. Após a leitura da credencial, uma luz verde e um sinal sonoro são emitidos para alertar que a bicicleta é liberada para uso.
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QR Code do Bike Itaú é usado para liberar bicicletas de aluguel no Rio de Janeiro (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)
Contudo, golpistas estão instalando adesivos com o QR Code de uma bicicleta diferente sobre o original. Assim, a vítima lê o código que aparece na bike que está em sua frente, mas, na verdade, faz a liberação de um equipamento que está estacionado em outra estação e será retirado por um terceiro.
Essa abordagem permite que outras pessoas tenham acesso ao serviço sem pagar pela assinatura. Da mesma forma, caso a bicicleta seja utilizada além do tempo previsto, o gasto do uso extra é repassado para a vítima.
Ao mesmo tempo, o usuário não consegue solicitar outra liberação, uma vez que a conta já está acoplada à retirada da bicicleta em posse do golpista.
VÍDEO: O que É e COMO funciona um QR CODE?
O que diz a Tembici?
Ao Canaltech, a Tembici informa que tem conhecimento das ações e que está instalando QR Codes autodestrutivos, que rasgam e perdem a validade ao serem retirados.
“Todas as viagens realizadas com as bicicletas compartilhadas são monitoradas, e em casos em que o tempo de uso excede o limite previsto, ou o usuário informa situações como estas, a equipe da Tembici entra em contato com o usuário para verificar a situação e evitar cobranças indevidas”, diz a nota. “Em caso de bikes extraviadas, o nosso time de recuperação é acionado, tendo sucesso, na grande maioria dos casos, uma vez que 100% da frota possui GPS.”
A companhia ainda ressalta que possui uma taxa de perda de ativos inferior a 0,2% e que possui “parcerias estratégicas com órgãos de segurança da cidade para garantir a proteção de seus usuários e ativos”.
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Leia a matéria no Canaltech.
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