O México descartou nesta terça-feira, 8, a possibilidade de o furarão Milton atingir a costa da península de Yucatán, depois de o sistema ter se deslocado para leste a 15 km/h e perdido força, caindo para a categoria 4 (de um máximo de 5) na escala Saffir-Simpson.
De acordo com a Comissão Nacional de Águas (Conagua), o centro do furacão está localizado 85 km a norte-noroeste de Dzilam e 118 km a oeste-noroeste de Río Lagartos, ambas as localidades em Yucatán, com ventos máximos sustentados de 250 km/h e rajadas de 280 km/h. A ampla circulação de Milton manterá chuvas fortes pontuais em Campeche e Yucatán, e intensas em Quintana Roo, Tabasco e Veracruz.
Há dias, as autoridades mexicanas vêm implementando medidas de alerta e prevenção em diferentes áreas do Caribe. Por exemplo, a ilha de Holbox, no estado mexicano de Quintana Roo, foi evacuada, e um “toque de recolher” (restrição de movimento) e uma “lei seca” (proibição de venda de álcool) foram implementados em outros locais.
Na turística Cancún, foram criados abrigos para moradores locais e até mesmo um centro para acolher animais de estimação em espaços seguros. Da mesma forma, a governadora de Quintana Roo, Mara Lezama, anunciou que nove hotéis em Cancún oferecerão tarifas especiais aos turistas em trânsito devido ao furacão Milton.
Apesar do rebaixamento da intensidade, o desenvolvimento do furacão ainda causa alertas em todo o golfo do México. No relatório mais recente do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sgila em inglês), as autoridades alertam que Milton é extremamente poderoso, está ao norte da península de Yucatán e representa uma “ameaça extremamente grave” para a Flórida, pedindo aos moradores que sigam as ordens das autoridades locais.
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