Nos últimos anos, o mercado de vinhos brancos no Brasil tem se expandido notavelmente, refletindo uma demanda crescente e um amadurecimento da cultura do vinho no país. Dados da Product Audit, consultoria sobre mercado de importados, revelam que, em 2023, houve um aumento de 11% nas importações de vinhos brancos, elevando sua participação para 22%. Isso é mais do que o dobro do volume de uma década atrás, quando os vinhos brancos representavam apenas de 8% a 10% do total.
Comparado a mercados maduros, como o do Reino Unido, onde vinhos brancos e rosés representam cerca de 60%, vemos um potencial significativo para crescimento no Brasil. Segundo estudos da IWSR, consultoria de análises sobre o mercado de bebidas, a uva branca chardonnay continua sendo a mais lembrada internacionalmente. Aqui no Brasil, percebemos também que o consumidor gosta de sauvignon blanc e pinot grigio.
Nesse grupo de castas, destacam-se os sicilianos Stemmari Pinot Grigio e Stemmari Moscato, além de vinhos elegantes da Borgonha, como o Moillard Chablis. Vinhos mais robustos, como o Château Reynon de Bordeaux, também têm seu espaço. Propostas ousadas, como o El Pacto Chardonnay envelhecido em barricas de Bourbon pela Sta. Carolina e o Heritage Chenin Blanc da sul-africana Nederburg, são outros rótulos em que os brasileiros têm apostado.
Quando olhamos para os países do Novo Mundo, assim como nos tintos, Chile e Argentina lideram as importações no Brasil, com cerca de 52% do volume total. Contudo, há um crescente interesse por vinhos de diversas origens. Da Itália, destacam-se os pinot grigio e vermentino, da Toscana, além de uvas como trebbiano e falanghina, do sul. Da Espanha, vinhos como Verdejo de Rueda e Viura de Rioja têm apresentado crescimento, enquanto a França continua a ser referência com os chablis da Borgonha.
No Brasil, tradicionalmente o consumo de vinho branco nas refeições se dá com pratos leves, carnes brancas, queijos e saladas, ideais para um clima mais quente. Porém, acredito que parte do crescimento do consumo de vinho branco ocorra porque uma parcela significativa dos consumidores está trocando cerveja e drinques pelo vinho branco. É uma nova ocasião de consumo, na qual o vinho tem cada vez mais aceitação.
Apesar de o consumidor ter uma preferência maior por brancos leves e refrescantes, há uma procura por rótulos mais encorpados, ideais para acompanhar carnes e churrascos, que combinam bem com o inverno. Há alguns anos, o consumo de vinho branco tinha forte crescimento nos períodos mais quentes do ano. Agora, a compra é o ano todo. Se o mercado de vinhos brancos importados no Brasil atingiu 3,3 milhões de caixas de 9 litros em 2023, para este ano a expectativa do setor é que esse valor seja superado.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(1º lugar – Lasai (RJ). Apenas dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de alta gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar – Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar – A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(4º lugar – Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de acrescentar a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
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(5º lugar – Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar – Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar – Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar – Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar – Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar – Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)
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