HSBC pode reduzir bônus enquanto implementa reestruturação bilionária

O banco HSBC anunciou a possibilidade de redução nos bônus pagos aos funcionários, como parte de uma estratégia de reestruturação financeira. A decisão ainda não é definitiva, mas pode frustrar expectativas após a promessa do banco de manter o fundo de pagamentos alinhado ao bônus global de US$ 3,8 bilhões (R$ 22,9 bilhões) registrado em 2023.

De acordo com um porta-voz do HSBC, o comitê de remuneração está avaliando o desempenho anual antes de decidir a política salarial final. “Nosso compromisso é garantir que os funcionários sejam recompensados de forma justa e que a empresa continue atraindo talentos em todos os mercados em que atua”, afirmou o representante.

Por outro lado, comunicados internos sugerem que o pagamento será “decepcionante” este ano, refletindo um cenário desafiador para os colaboradores.

Desde que Georges Elhedery assumiu o comando como CEO em setembro, o HSBC iniciou um plano de reestruturação que visa economizar US$ 3 bilhões (R$ 18,1 bilhões) até junho de 2025, o equivalente a 10% dos custos anuais do banco.

A instituição também planeja reduzir a folha de pagamentos, que atualmente representa US$ 19 bilhões anuais (R$ 114,7 bilhões). A expectativa é que os cortes aumentem os lucros, segundo análises da Bloomberg.

Nomes de destaque, como Annabel Spring (chefe global de private banking) e Celine Herweijer (diretora de sustentabilidade), já deixaram seus cargos como parte desse processo. Em fevereiro, o banco deve divulgar o impacto financeiro inicial dessa reestruturação, trazendo mais detalhes sobre as economias obtidas e os custos associados.

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